terça-feira, 10 de julho de 2007

O cinema morreu, diz o cineasta Peter Greenaway

MÁRCIO FERRARI,
editor de UOL Cinema


Raoni Maddalena/Divulgação
Peter Greenaway em São Paulo

* LeiaBLOG DO VIDEOBRASIL

Para o multiartista britânico Peter Greenaway, o cinema morreu -- e já faz algum tempo. Segundo ele, o que Hollywood faz hoje é produzir em série histórias previsíveis. O cinema realmente importante para o público deixou de existir. "Os fimes narrativos já não despertam interesse", diz Greenaway. "Na Holanda, onde eu moro, as pessoas vão em média ao cinema uma vez a cada dois anos."

Greenaway, ironicamente, está no Brasil para, entre outras coisas, viabilizar a produção de um filme que ele pretende rodar em São Paulo. Além disso, veio acertar detalhes da performance que vai comandar como VJ para o festival de arte eletrônica Videobrasil, em setembro. Será um desdobramento de um projeto que o mobiliza há mais de dez anos e para o qual ele realizou, entre 2002 e 2003, um filme de sete horas de duração. Tudo gira em torno de 92 malas cheias de vestígios de uma história que atravessa décadas. As malas teriam sido deixadas por um certo Tulse Luper, escritor desaparecido em 1989.

O personagem vem sendo tratado como um mistério, mas Greenaway não faz segredo sobre sua identidade. "Sou eu", diz ele. "Eu nasci em 1942, três anos antes da bomba de Hiroshima. Tenho mais ou menos a idade de John Lennon e Mick Jagger. Esse foi o início de uma época que terminou em 1989, com a queda do Muro de Berlim." Greenaway descreve esse período como uma fase de grande otimismo, principalmente em relação à tecnologia. É uma época que ele também chama de "era do urânio", em
referência ao papel-chave exercido ao longo desse tempo pela energia nuclear.

Greenaway localiza o início da morte do cinema um pouco antes do encerramento dessa fase: o lançamento, em 1983, do controle remoto sem fio que operava tanto a televisão quanto o videocassete. O zapping trouxe para os lares a possibilidade de interação e a passividade do cinema caiu em desgraça. "Não há mais por que juntar um monte de gente numa sala escura em que só há um lugar bom para ver o filme, a poltrona equidistante das caixas de som que permite ver a tela bem no centro", diz Greenaway, que vem operando com vídeo de alta definição há vários anos. "Já existe tecnologia para envolver o espectador em som e imagem por todos os lados e fazer dele um agente da ação."

O ambiente virtual e tridimensional do site Second Life é a prova de que o futuro já chegou e que as crianças e jovens de hoje em dia já vivem numa época pós-cinematográfica. Greenaway prentende explorar essas possibilidades em sua performance no Videobrasil, na qual vai mixar, editar e reeditar imagens de seus filmes da série Tulse Luper com música ao vivo, num "live act" que, ele espera, levará o público a dançar. Para isso ele usará equipamentos com touch screen, pelos quais é possível projetar e misturar imagens em grande escala com o toque dos dedos sobre uma tela de monitor.

Greenaway se tornou conhecido mundialmente pelos filmes que realizou em suporte e formato mais ou menos tradicionais entre as décadas de 80 e 90, como "O Cozinheiro, o Ladrão, Sua Mulher e o Amante" e "O Livro de Cabeceira". Esses títulos alimentaram no autor uma frustração com os limites do cinema que o levou às experimentações dos últimos anos.

Perguntado se o novo cinema "ao vivo" que ele persegue com tecnologia eletrônica se aproxima do teatro, ele diz que é a pintura sua fonte de inspiração. "Eu acredito que os pintores Caravaggio, Velásquez e Rembrandt foram os inventores do cinema, três séculos antes dos irmãos Lumière", diz Greenaway. "Está ali a dramaticidade e o jogo de luz e sombra que fizeram a grandeza do cinema narrativo nos anos 30 e 40. E é esse aspecto sensorial que o espectador absorve, muito mais do que a estrutura romanesca."

Rembrandt é o inspirador do próximo filme de Greenaway, cujo título é o mesmo da obra mais célebre do pintor holandês, "A Ronda Noturna". O cineasta quis levar para as imagens em movimento sua convivência intensa com o quadro, que está exposto do outro lado da rua onde ele mora em Amsterdã. "A Ronda Noturna" estréia no Festival de Veneza, no fim de agosto.

Sobre o filme que pretende realizar em São Paulo, ele adianta que tratará de erotismo ou pornografia e que escolheu o Brasil para filmá-lo porque se sente fascinado pelo que qualifica de tensão entre a cultura católica e a liberdade de costumes.


sábado, 7 de julho de 2007

Mosfilm Companhia Cinematográfica


A Mosfilm é o maior estúdio de cinema da Rússia e um dos maiores da Europa. Com mais de oitenta anos de história, a companhia produziu cerca de 2500 filmes, muitos dos quais são considerados parte de uma "reserva dourada" da indústria cinematográfica mundial. Vários filmes obtiveram grande número de prêmios em festivais, inclusive três Oscars de melhor filme estrangeiro e um de melhor documentário, além do reconhecimento de milhões de espectadores, tanto na Rússia quanto no exterior. Os mais importantes diretores russos fizeram suas obras-primas no estúdio: Sergei Eisenstein, Pudovkin, Mikhail Romm, Sergey Bondarchuk, Andrei Tarkovsky, Leonid Gaday, entre outros.

Atualmente, a Mosfilm tem equipamentos modernos e de alta tecnologia. É uma empresa na qual se realiza a maior parte da produção audiovisual russa - tem capacidade anual para 100 filmes. Produz, distribui e realiza trabalhos para cinema, vídeo e televisão, além de disponibilizar serviços para todos os estágios do processo cinematográfico, do roteiro à cópia (filme) final.

Ao longo de sua trajetória criativa, a companhia esteve envolvida em um imenso trabalho social: festivais de cinema, semanas de cinema russo em diversos países, encontros com representantes da indústria cinematográfica, russos e estrangeiros. Em 2006, o estúdio cinematográfico participou de 29 eventos como esses. Mais de 60 países já receberam exibições da Mosfilm, tanto de mestres do cinema soviético quanto de filmes da nova geração.

Este ano, a Mosfilm apresenta 14 filmes de sua coleção dourada ao público brasileiro. Assim, os espectadores poderão compreender melhor o cinema russo e as diferenças entre o cinema clássico e o contemporâneo. Há, na mostra do CCSP, gêneros muito diversos: comédias, filmes de guerra, adaptações literárias, ficção científica e thrillers históricos. Desde 1998, a Mosfilm é dirigida por Karen Shakhnazarov, que obteve relevantes prêmios e é membro das Academias de Cinema Russa e Européia. Ele estará presente na abertura do ciclo, no dia 17/7, e no debate sobre cinema russo, que ocorrerá dia 18/7.


Curadoria de Programação de Audiovisual - CCSP
Arnaldo Fernandes Jr

Acesse o site da companhia: www.mosfilm.ru

Galeria Olido - Mosfilm Week

de 17 a 22
(Os filmes serão exibidos em película com legendas em português e suporte 35mm)
co-realização: MOSFILM
apoio: Consulado Geral da Rússia em São Paulo, Câmara Brasil-Rússia de Comércio, Indústria e Turismo
O ciclo traz uma amostra de 14 filmes russos clássicos e contemporâneos produzidos pela MOSFILM - Empresa russa de fomento à atividade audiovisual.

Idade recomendada: 14 anos
retirada de ingressos: uma hora antes de cada sessão - Cine Olido
entrada franca

Mosfilm Companhia Cinematográfica

A Mosfilm é o maior estúdio de cinema da Rússia e um dos maiores da Europa. Com mais de oitenta anos de história, produziu cerca de 2500 filmes, muitos dos quais são considerados parte de uma "reserva dourada" da indústria cinematográfica mundial. Vários filmes obtiveram grande número de prêmios em festivais, inclusive três Oscar de melhor filme estrangeiro e um de melhor documentário, além do reconhecimento de milhões de espectadores, tanto na Rússia quanto no exterior. Os mais importantes diretores russos fizeram suas obras-primas na Mosfilm: Sergei Eisenstein, Pudovkin, Mikhail Romm, Sergey Bondarchuk, Andrei Tarkovsky, Leonid Gaday, entre outros.
Hoje o estúdio cinematográfico da Mosfilm tem equipamentos modernos e de alta tecnologia. É uma empresa onde se realiza a maior parte da produção audiovisual russa (tem capacidade anual para 100 filmes). Produz, distribui e realiza trabalhos para cinema, vídeo e televisão, assim como disponibiliza serviços para todos os estágios do processo cinematográfico, do roteiro à cópia (filme) final.
Ao longo de sua trajetória criativa, a Mosfilm esteve envolvida em um imenso trabalho social: festivais de cinema, semanas de cinema russo em diversos países, encontros com representantes da indústria cinematográfica, russos e estrangeiros (em 2006, a Mosfilm participou de 29 eventos como esses). Mais de 60 países já receberam exibições da Mosfilm, tanto de mestres do cinema soviético quanto de filmes da nova geração.
Este ano a Mosfilm apresentará 14 filmes de sua coleção dourada ao público brasileiro. Assim, os espectadores poderão compreender melhor o cinema russo e as diferenças entre o cinema clássico e o contemporâneo. Há, na mostra, gêneros muito diversos: comédias, filmes de guerra, adaptações literárias, ficção científica e thrillers históricos, contando com famosos atores russos. Desde 1998 a Mosfilm é dirigida por Karen Shakhnazarov, que obteve relevantes prêmios e é membro das Academias de Cinema Russa e Européia. Seus filmes são mundialmente conhecidos.


Curadoria de Programação de Audiovisual - CCSP
Arnaldo Fernandes Jr




dia 17 - terça
17h
Nós somos do jazz

(Myu iz djzaza, We are jazzmen, Rússia, 1983, cor, 88min)
direção: Karen Shakhnazarov
elenco: Igor Sklyar, Alexander Pankratov-Chyorny, Nikolay Averyushkin, Pyotr Shcherbakov
Três músicos criaram um estilo de jazz muito pessoal. Após alguns incidentes, foram reunidos por um saxofonista. O grupo chega a Moscou com esperança de ser reconhecido pela crítica, público e formadores de opinião do jazz.

19h30
Stalker, o guia

(Stalker, Rússia, 1979, cor, 163min)
direção: Andrei Tarkovsky
elenco: Alexander Kaidanovsky, Alissa Freindlikh, Anatoly Solonitsyn, Nikolai Grinko
Ninguém sabe explicar o surgimento de uma Zona misteriosa no planeta. Apesar do perigo e do isolamento decretado pelo governo, as pessoas tentam entrar. Alguns marginais, conhecidos como "stalkers", sabem entrar e evitar as armadilhas dessa Zona.
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dia 18 - quarta
17h
Espelho

(Zerkalo, The mirrow, Rússia, 1974, cor, 110min)
direção: Andrei Tarkovsky
elenco: Margarita Terekhova, Ignat Daniltsev, Larisa Tarkovskaya, Alla Demidova
O filme mostra a vida espiritual do homem contemporâneo e suas buscas morais e estéticas. É o mais autobiográfico trabalho de Tarkovsky.

19h30
O dia da lua cheia

(Den' palnaluniya, The day of full moon, Rússia,1998, cor, 93min)
direção: Karen Shakhnazarov
elenco: Anna Germ, Andrey Panin, Evgeny Stychkin, Elena Koreneva
Os protagonistas são russos da nova geração pós-URSS: um idoso, um matador bem sucedido, um DJ popular, uma princesa, um monge misterioso, um diplomata estrangeiro e um poeta. Todos têm uma forte e misteriosa ligação.
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dia 19 - quinta
17h
Quando voam as cegonhas

(Letyat zhuravli, Cranes are flying, Rússia, 1957, P&B, 97min)
direção: Mikhail Kalatozov
elenco: Tatiana Samoylova, Alexei Batalov, Vassily Merkuriev, Alexander Shvorin
História de um amor que nem a guerra conseguiu apagar. O filme é baseado na peça Vivo para sempre, de V. Morózova.

19h30
Anna Karenina

(Anna Karenina, Rússia, 1967, cor, 145min)
direção: Alexander Zarkhi
elenco: Tatiana Samoylova, Nikolay Gritsenko, Vassily Lanovoy, Yury Yakovlev
Trágica história de amor e infidelidade. Anna Karenina acredita ser impossível renunciar aos seus sentimentos. Rejeita a moral da sociedade e tenta defender o seu direito de amar. Baseado no romance homônimo do escritor russo Leon Tolstoi.
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dia 20 - sexta
17h
A prisioneira do Cáucaso

(Kavkazskaia plennitza, Kidnapping Caucausian style, Rússia, 1966, cor, 90min)
direção: Leonid Gaidai Yakov
elenco: Natalia Varléy, Aleksandr Demianênko, Yuri Nikúlin, Gueorgui Vítsin
Pai seqüestra filha para casá-la com um velho. A jovem, ao mesmo tempo, apaixona-se por um rapaz que tenta livrá-la desse casamento arranjado.

19h30
Cidade zero

(Gorod zero, The town of zero, Rússia, 1988, cor, 97min)
direção: Karen Shakhnazarov
elenco: Oleg Basilashvili, Leonid Filatov, Vladimir Menshov, Armen Dzhigarkhanyan
Em plena era da Perestroika, um engenheiro chega a uma cidade soviética para inspecionar uma fábrica e encontra uma secretária nua, um cozinheiro suicida e outras situações absurdas.

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dia 21 - sábado
17h
O cavaleiro chamado morte

(Vsadnik pó imeni smert',The rider named death, Rússia, 2004, cor, 104min)
direção: Karen Shakhnazarov
O elenco do filme traz: Andrei Panin, Ksenia Rappoport, Artyom Semakin, Rostilav Berschaver
No começo do século 20 a Rússia foi chocada por uma série de assassinatos a sangue-frio. Os crimes foram atribuídos à "organização de combate", grupo revolucionário socialista e terrorista que tinha como objetivo assassinar o duque Sergey Aleksandrovich.

19h30
Agonia
(Agônia, Agony-Rasputin, Rússia, 1974, cor, 148min)
direção: Elem Klimov
elenco: Velta Line, Alisa Frejndlikh, Anatoly Romashin, Alexey Petrenko
No começo do século, enquanto milhares de camponeses morriam na Rússia, durante a guerra com a Alemanha, o Czar e sua corte viviam luxuosamente. O filme traz detalhes da vida do monge Rasputin, que explora o misticismo da corte levando-a ao fanatismo.
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dia 22 - domingo
15h
Amor cigano

(Tabor urrodit v nebo, Gypsies are found near heaven, Rússia, 1976, cor, 101min)
direção: Emil Lotyanu
elenco: Svetlana Toma, Grigory Grigoriu, Ion Shkurya, Pavel Andreychenko
Um ladrão de cavalo pede a bela Rada em casamento. Ela só aceitará se ele se ajoelhar publicamente. O vaidoso cigano concorda, mas, ao mesmo tempo, não pode resignar-se com tanta humilhação.

17h30
A estrela

(Zvezda, The star, Rússia, 2002, cor, 97min)
direção: Nikolay Lebedev
elenco: Igor Petrenko, Artem Semakin, Alexey Panin, Alexey Kravchenko
No verão de 1944 o exército nazista prepara uma divisão para uma ofensiva na Rússia. Em resposta, os russos enviam um grupo de sete atiradores para uma operação contra-ofensiva atrás das linhas inimigas.



Fonte = http://www.centrocultural.sp.gov.br/programacao_olido_cinema.asp

Obs: Há mostra será exibida em dois locais, no CCSP e no Cine Olido, ou seja, não há desculpas para perder os filmes, são gratuítos e se você não puder assistir em um cinema, poderá assistir em outro.

Centro Cultural São Paulo - Mosfilm week

de 17 a 22

co-realização: MOSFILM
apoio: Consulado Geral da Rússia em São Paulo, Câmara Brasil-Rússia de Comércio, Indústria e Turismo
(Os filmes serão exibidos em película com legendas em português e suporte 35mm)
O ciclo traz uma amostra de 14 filmes russos clássicos e contemporâneos produzidos pela MOSFILM, empresa russa de fomento à atividade audiovisual.


Idade recomendada: 14 anos
retirada de ingressos: uma hora antes de cada sessão
Sala Lima Barreto - entrada franca

dia 17 - terça
16h
Abertura do oficial do evento
com: Karen Georgievich Shakhnazarov, diretor geral da Mosfilm

O cavaleiro chamado morte
(Vsadnik pó imeni smert',The rider named death, Rússia, 2004, cor, 104min)
direção: Karen Shakhnazarov
elenco:Andrei Panin, Ksenia Rapport, Artyom Semakin, Rostilav Berschaver
No começo do século 20 a Rússia foi chocada por uma série de assassinatos a sangue-frio. Os crimes foram atribuídos à "organização de combate", grupo revolucionário socialista e terrorista que tinha como objetivo assassinar o duque
Sergey Aleksandrovich.

18h
Quando voam as cegonhas
(Letyat zhuravli, Cranes are flying, Rússia, 1957, P&B, 97min)
direção: Mikhail Kalatozov
elenco: Tatiana Samoylova, Alexei Batalov, Vassily Merkuriev, Alexander Shvorin
História de um amor que nem a guerra conseguiu apagar. O filme é baseado na peça Vivo para sempre, de V. Morózova.

20h
Anna Karenina
(Anna Karenina, Rússia, 1967, cor, 145min)
direção: Alexander Zarkhi
elenco: Tatiana Samoylova, Nikolay Gritsenko, Vassily Lanovoy, Yury Yakovlev
Trágica história de amor e infidelidade. Anna Karenina acredita ser impossível renunciar aos seus sentimentos. Rejeita a moral da sociedade e tenta defender o seu direito de amar.
Baseado no romance homônimo do escritor russo Leon Tolstoi.
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dia 18 - quarta
16h
Tchaikovsky
(Rússia, 1969, cor, 157min)
direção: Igor Talankin
elenco: Innokenty Smoktunovsky, Antonina Shuranova, Yevgheny Leonov,
Maya Plisetskaya
Passagens da infância e os últimos vinte anos da vida do compositor com sua guardiã e protetora, a Baronesa Von Meck. Fragmentos de suas óperas e balés, executados pelos melhores músicos russos, também são registrados no filme.

18h40
A prisioneira do Cáucaso
(Kavkazskaia plennitsa, Kidnapping Caucausian style, Rússia, 1966, cor, 90min)
direção: Leonid Gaidai Yakov
elenco: Natalia Varléy, Aleksandr Demianênko, Yuri Nikúlin, Gueorgui Vítsin
Pai seqüestra filha para casá-la com um velho. A jovem, ao mesmo tempo, apaixona-se por um rapaz que tenta livrá-la desse casamento arranjado.

20h30
Debate
Cinema russo - Mosfilm week
com: Karen Georgievich Shakhnazarov (escritor, cineasta e produtor) - mediadora: Natalia Kuznetsova (atriz, roteirista e produtora)
Ver programação de Debates e palestras

Nós somos do jazz
(Myu iz djzaza, We are jazzmen, Rússia, 1983, cor, 88min)
direção: Karen Shakhnazarov
elenco: Igor Sklyar, Alexander Pankratov-Chyorny, Nikolay Averyushkin, Pyotr Shcherbakov
Três músicos criaram um estilo de jazz muito pessoal. Após alguns incidentes, foram reunidos por um saxofonista. O grupo chega a Moscou com esperança de ser reconhecido pela crítica, público e formadores de opinião do jazz.
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dia 19 - quinta
16h
Cidade zero
(Gorod zero, The town of zero, Rússia, 1988, cor, 97min)
direção: Karen Shakhnazarov
elenco: Oleg Basilashvili, Leonid Filatov, Vladimir Menshov, Armen Dzhigarkhanyan
Em plena era da Perestroika, um engenheiro chega a uma cidade soviética para inspecionar uma fábrica e encontra uma secretária nua, um cozinheiro suicida e outras situações absurdas.

18h
Agonia
(Agônia, Agony-Rasputin, Rússia, 1974, cor, 148min)
direção: Elem Klimov
elenco: Velta Line, Alisa Frejndlikh, Anatoly Romashin, Alexey Petrenko
No começo do século, enquanto milhares de camponeses morriam na Rússia, durante a guerra com a Alemanha, o Czar e sua corte viviam luxuosamente. O filme traz detalhes da vida do monge Rasputin, que explora o misticismo da corte levando-a ao fanatismo.

21h30
Espelho
(Zerkalo, The mirrow, Rússia, 1974, cor, 110min)
direção: Andrei Tarkovsky
elenco: Margarita Terekhova, Ignat Daniltsev, Larisa Tarkovskaya, Alla Demidova
O filme mostra a vida espiritual do homem contemporâneo e suas buscas morais e estéticas. É o mais autobiográfico trabalho de Tarkovsky.
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dia 20 - sexta
16h
O dia da lua cheia
(Den' palnaluniya, The day of full moon, Rússia,1998, cor, 93min)
direção: Karen Shakhnazarov
elenco: Anna Germ, Andrey Panin, Evgeny Stychkin, Elena Koreneva
Os protagonistas são russos da nova geração pós-URSS: um idoso, um matador bem sucedido, um DJ popular, uma princesa, um monge misterioso, um diplomata estrangeiro e um poeta. Todos têm uma forte e misteriosa ligação.

18h
Amor cigano
(Tabor urrodit v nebo, Gypsies are found near heaven, Rússia, 1976, cor, 101min)
direção: Emil Lotyanu
elenco: Svetlana Toma, Grigory Grigoriu, Ion Shkurya, Pavel Andreychenko
Um ladrão de cavalo pede a bela Rada em casamento. Ela só aceitará se ele se ajoelhar publicamente. O vaidoso cigano concorda, mas, ao mesmo tempo, não pode resignar-se com tanta humilhação.

20h
Stalker, o guia
(Stalker, Rússia, 1979, cor, 163min)
direção: Andrei Tarkovsky
elenco: Alexander Kaidanovsky, Alissa Freindlikh, Anatoly Solonitsyn, Nikolai Grinko
Ninguém sabe explicar o surgimento de "Zona", misterioso lugar do planeta. Apesar do perigo e do isolamento decretado pelo governo, as pessoas tentam entrar. Alguns marginais, conhecidos como "stalkers", sabem entrar e evitar as armadilhas dessa Zona.
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dia 21 - sábado
16h
A estrela
(Zvezda, The star, Rússia, 2002, cor, 97min)
direção: Nikolay Lebedev
elenco: Igor Petrenko, Artem Semakin, Alexey Panin, Alexey Kravchenko
No verão de 1944 o exército nazista prepara uma divisão para uma ofensiva na Rússia. Em resposta, os russos enviam um grupo de sete atiradores para uma operação contra-ofensiva atrás das linhas inimigas. Mas isso terá um custo alto.

18h
Andrei Rublev
(Andrei Rublev, Rússia, 1966, cor/P&B, 205min)
direção: Andrei Tarkovsky
elenco: Anatoly Solonitsin, Ivan Lapikov, Nikolai Grinko, Yuri Nazarov
Andrei Rublev é um pintor de ícones na Rússia do início do século 15. Foi encarregado de pintar as paredes da Catedral da Anunciação, no Kremlim. Ele trabalha sob a direção do mestre grego Téofanes, que é atormentado pela crueldade da época e que atribui à ira do céu. Já Rublev acredita no livre arbítrio.

21h30
Anna Karenina
(Anna Karenina, Rússia, 1967, cor, 145min)
direção: Alexander Zarkhi
elenco: Tatiana Samoylova, Nikolay Gritsenko, Vassily Lanovoy, Yury Yakovlev
Trágica história de amor e infidelidade. Anna Karenina acredita ser impossível renunciar aos seus sentimentos. Rejeita a moral da sociedade e tenta defender o seu direito de amar.
Baseado no romance homônimo do escritor russo Leon Tolstoi.
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dia 22 - domingo
16h
Nós somos do jazz
(Myu iz djzaza, We are jazzmen, Rússia, 1983, cor, 88min)
direção: Karen Shakhnazarov
elenco: Igor Sklyar, Alexander Pankratov-Chyorny, Nikolay Averyushkin, Pyotr Shcherbakov
Três músicos criaram um estilo de jazz muito pessoal. Após alguns incidentes, foram reunidos por um saxofonista. O grupo chega a Moscou com esperança de ser reconhecido pela crítica, público e formadores de opinião do jazz.

18h
A prisioneira do Cáucaso

(Kavkazskaia plennitsa, Kidnapping Caucausian style, Rússia, 1971, cor, 90min)
direção: Leonid Gaidai Yakov
elenco: Natalia Varléy, Aleksandr Demianênko, Yuri Nikúlin, Gueorgui Vítsin
Pai seqüestra filha para casá-la com um velho. A jovem, ao mesmo tempo, apaixona-se por um rapaz que tenta livrá-la desse casamento arranjado.

20h
Andrei Rublev

(Andrei Rublev, Rússia, 1966, cor/P&B, 205min)
direção: Andrei Tarkovsky
elenco: Anatoly Solonitsin, Ivan Lapikov, Nikolai Grinko, Yuri Nazarov
Andrei Rublev é um pintor de ícones na Rússia do início do século 15. Foi encarregado de pintar as paredes da Catedral da Anunciação, no Kremlim. Ele trabalha sob a direção do mestre grego Téofanes, que é atormentado pela crueldade da época e que atribui à ira do céu. Já Rublev acredita no livre arbítrio.

http://www.centrocultural.sp.gov.br/programacao_cinema.asp

Vejo vocês por lá.